terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

MAS, O QUE É O AMAR?

EV.SEG.ESP. Cap. XI Item 8 – A lei de Amor 
O amor resume inteiramente a doutrina de Jesus, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso.

Que é Amar?
Não segundo a definição do dicionário, mas um viver-com-amor?
Qual a essência do amor? Ciúme é Amor? O que significa amar-se a si mesmo e ao próximo?

O verbo amar é um verbo intransitivo, ou seja; exprime uma ação que não passa do sujeito a nenhum objeto; o amor em si, o estado de amor, não é direcionado, não é o amor que geralmente conhecemos. Ele basta a si mesmo, é uma benção para seu fulcro, o centro de sua irradiação e para aqueles que dele se aproxima. No estado de Amor, o sujeito não ama uma pessoa ou coisa, ele Ama intransitivamente, sem cogitar da reciprocidade. Assim é o verdadeiro amor. Nem diríamos ‘’verdadeiro’’, porque não existe falso e verdadeiro amor. Existe o amor; temos de amar por amor do próprio amor.

Há uma linda história que diz muito do nosso tema.
Uma jovem, muito simples, mas, esperançosa e feliz, casa-se. Na vigência do casamento, nasce-lhe um filho deficiente.
Como se trata de uma jovem amorosa, ela não o repudia: vive com ele como vive com a chuva, com o vento, com a luz do dia, as estações. Não o compara com nenhum outro menino, mas aconchega-o ao peito e o amamenta, zela por ele, pelo seu crescimento, acompanha-lhe o desenvolvimento físico e mental até onde pode e finalmente deixa-o para que ele mesmo um dia encontre a sua luz.

Então ela nunca o compara com ninguém, com nenhum outro menino, porque vive-com ele em-si-mesmo, assim como ele é.

Se o comparasse, não era o filho que amava, mas uma imagem projetada de um outro ser, mais perfeito, segundo o conceito geral.

Sim, porque a comparação é um fundo desamor!
A comparação e a consequente lamentação e choro, são provas de um fundo desamor!

E quem não se ama, quem não gosta de sua própria vida, quem a si mesmo se aborrece, não pode amar o outro; isola-se, caminha celeremente para a neurose; porque estamos sempre a comparar o que somos com o que deveríamos ser.

O que deveria ser é apenas projeção do que aquilo que achamos que deve ser. E nisso há contradição, e nos queixamos, nos lamentamos e somos infelizes.

Viver com o que “é”, é viver em Paz.
Isso não significa acomodação, porque não estamos aqui falando da concretude da vida, da busca do conforto, mas da vida psicológica, do fato, como fato, daquilo que “é”, e você não pode mudar.
Quando não comparamos a nossa vida com o que quer que seja for vivemos com o que “é”, é viver com o que “é”, é viver em Paz, simplesmente ama.

PRECISAMOS MORRER PARA SER ESPÍRITO?

DAS COISAS DO ESPÍRITO, DA VIDA E DA MORTE

Afinal, por que estamos aqui?
Cer­tamente não viemos a este mundo para folgar, cantar, dançar, só comer e copular, defecar, dormir na preguiça e acordar nas inúmeras cobiças de bens materiais e dos desejos de prazeres sensuais dos cinco sentidos; ansiar por dinheiro, posição social, po­der político, notoriedade artística, cientí­fica e coisas deste teor, que geram ar­remedos de segurança física e psíqui­ca, e por cuja falta ou não obtenção, ficamos aí frustrados, desesperados, presos dos inúmeros estados psicopatológicos.

Essas coisas, é claro, são necessá­rias – na medida certa -, e nesta necessidade pode-se até, incluir boa parte do que se tem por supérfluo; segundo os hedo­nistas, para os quais o supérfluo é necessário; necessário, talvez; mas secun­dário, subsidiário, adicional, que ali apenas se juntou, acumulou.

Mas, se tivermos juízo, temos de saber da essência das coi­sas, para considerá-las no seu próprio lugar. Essas coisas circunstanciais se­rão tão urgentes, quanto as coisas transcen­dentais?

As coisas transcendentais são as coisas da alma, do espírito; e manifestam-se, pela virtu­de. A virtude é aqui um coletivo, inclui a ausência de vícios grosseiros ou sutis, e a presença do amor em suas inume­ráveis irradiações; generosidade, compassividade, solidariedade, compreen­são, que não se realizam compulsoriamente, mas se realizam, e se atuali­zam quando surpreendemos a sua au­sência em nosso coração.

A atualização da virtude ocorre no tempo, mas não depende do tempo; pede boa vontade; semelha-se a um esforço; melhor: começa por uma predisposição, um estar, um ser- no-mundo, sumamente interessado, vígil, desperto, atento; por um dinamismo passivo, ou uma passividade dinâmica, que tudo observa, sem julgamentos.

A virtude atualiza-se quando menos se espera, mas não se atualiza quando forçada, porque não é um resultado, um fim, um objetivo; é por isso que ninguém vai se transformar da noite para o dia. Uma mudança deter­minada pelo forçamento é enganosa, é simples aparência, uma máscara, uma persona que “personificamos”, que imaginamos, que criamos para nós mesmos e para os outros. Mas que é falsa!

Só se pode saber que se mudou na relação com o outro. A “virtude” forçada nada mais é que a expressão de sua anterioridade,  é ainda o velho com visos de novo, não mudei.

Jesus disse: “não se remenda pano velho com tecido novo, porque encolhe e o rasgão será maior”. O exemplo disso: é muito comum aquele que se crê santificado (um santo) de novo cair de borco no que ele chama de pecado, e haja culpa e autopunição, ou então autojustificativas: eu sou assim mesmo, esse é meu jeito; os mais simples dizem: Deus quis assim... é meu destino, é o “coitadinho de mim”, todo mundo precisa ter dó dele.
A santidade reconhecida, moldada, é ainda a pecaminosidade, é a enfermidade que se acreditava debelada. É a falsidade do santarrão, do puritano. Os túmulos caiados a que se referiu Jesus.

Então como ocorre a mutação moral?

Ela ocorre independentemente do tempo e da vontade amoldada. Já o dissemos: ela começa por uma predisposição, uma prontidão do espírito, que se põe atento, vígil, acor­dado, e nesta condição observa-se a si mesmo, negativamente, quer dizer, quando se pega em seu desamor, o que é o negativo da virtude.

Dentro deste conceito, observar-se negativamente é perceber, instante a instante, na vida de relação, as próprias insuficiências, sua au­sência. Ante os desafios dos outros, nos meus relacionamentos diários, ob­servo minhas reações, que geralmente refletem uma ausência de virtude.

      Se ninguém me pede definições, eu sei o que é virtude, e se me observo percucientemente (com penetração, agudeza; perspicácia), surpreendo em mim a sua ausência; e quando percebo sua au­sência, tenho já sua presença.

      Não é nada difícil perceber que não sou bom, e o percebê-lo é o princípio da bondade. Ao perceber que não sou aquilo que penso ser, já o sou, estou em vias de sê-lo. Quando perce­bo que sou mentiroso, sou verdadeiro comigo mesmo e já não mais minto; e as­sim é com as demais expressões que se consubstanciam no vício e na virtude.

Esse percebimento de nós mesmos é urgente, porque a morte aí esta, como extensão implícita da vida. Surpreende- nos quando menos a esperamos, nin­guém lhe sabe o dia, nem a hora, muito menos as suas circunstâncias, natu­rais, acidentais, por obra de um vírus, de uma bactéria microscópica, um atro­pelamento, um assassínio, um raio, um infarto, uma apoplexia, um trombo, um aneurisma.

Ela toma-nos de assalto: estamos aí mais ou menos adormeci­dos, sonambúlicos, apáticos, frios, in­diferentes; ou talvez ouriçados de desejozinhos e megalomaniazinhas, e de repente somos ceifados. Realmente, semelha uma ceifa, e por isso a morte é figurada num esqueleto envolto num manto negro; representa-se, não raro, em atitude apocalíptica, tendo nas mãos sua enorme foice, com que vai ceifando os “pobres” mortais: nós que escrevemos, vocês que nos leem, todos muito distraídos, alheios a esse evento maior, que dizer, interessados noutros tema da vida; noutros lances aparentemente mais importantes , mais urgentes (?!).

Não temos assim tanta urgência das coisas circunstanciais, contingentes, temporais; elas podem esperar. Não o podem as coisas transcendentais, porque a vida é breve e longo (imortal) é o espírito. Enquanto aqui, a maioria dorme, sonambúlicos, na fugidia ocasião de nos conhecermos, que se faz necessário, urgente, premente mesmo, que breve é a hora.  Com sua foice inexorável corta-nos a morte o fio da vida, e eis-nos, perplexos, no desconhecido. Vivemos cinquenta, oitenta e até cem anos, no incessante afã de amealhar tesouros e títulos de glória transitórios, pois que aqui ficam; e num átimo implodimos e estamos de todo nus, espiritualmente desvestidos, mercê do espanto do desconhecido.
Logo, se uma – a vida daqui - não conhece a virtude, a outra – na morte - se­rá pior. Sem melhoria da vida, não há boa morte; e esta melhoria não é um aperfeiçoamento, realizável, atualizável segundo os modelos conceituais; é um subproduto do autoconhecimento, ou o autoconhecimento em si mesmo – auto-observação.


E por que temos de ter uma boa vida aqui? Para que possamos ter uma vida boa na perspectiva espiritual, em ple­nitude em algum lugar, mas que se pode vivenciar desde o aqui mesmo, com apreciável intensidade, quando nos conhecemos na multidimensão do nosso ser, da nossa alma, do espírito que aqui já o somos.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

FINAL DOS TEMPOS

“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.” (Eclesiastes, 3:1)

A Nova Era
São chegados os Tempos
O Final dos Tempos 
Transição Planetária

Discurso escatológico de Jesus; Mateus, Capitulo 24

E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?
E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane;  Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores.
Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome. Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.
E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim. Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda; Então, os que estiverem na Judeia, fujam para os montes;
E quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa; E quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes. Mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias!
E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado;
Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.
E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias. Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito; Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.  Eis que eu vo-lo tenho predito.
Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem. E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.
Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.
E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.
Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão.
Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar. Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai.
Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis. Virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera, e à hora em que ele não sabe, E separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes.

São chegados os tempos, dizem-nos de todas as partes, marcados por Deus, em que grandes acontecimentos se vão dar para regeneração da Humanidade.
Allan Kardec - A gênese, cap. XVIII - capítulo XVIII - são chegados os tempos, item 1.

Não credes, no entanto, no fim do mundo material; a Terra progrediu desde a sua transformação; deve progredir ainda, e não ser destruída... Não é, pois, o fim do mundo material que se prepara, mas o fim do mundo moral, é o velho mundo, o mundo dos preconceitos, do egoísmo, do orgulho e do fanatismo que desaba; cada dia leva-lhe alguns resíduos...Tudo acabará para ele com a geração que dele se vai, e a geração nova elevará o novo edifício que as gerações seguintes consolidarão e completarão. Allan Kardec – Obras Póstumas – Regeneração da humanidade. 25 de abril de 1866.

Nestes tempos, porém, não se trata de uma mudança parcial, de uma renovação limitada a certa região, ou a um povo, a uma raça. Trata-se de um movimento universal, a operar-se no sentido do progresso moral. Allan Kardec - A gênese, cap. XVIII - capítulo XVIII - São chegados os tempos, item 6.

A época atual é de transição; confundem-se os elementos das duas gerações. Colocados no ponto intermédio, assistimos à partida de uma e à chegada da outra... A Gênese - Allan Kardec, cap. 18 - Item 28

Os homens serão advertidos por meio de sinais precursores. Esses indícios... mostrar-se-ão no estado social e nos fenômenos mais de ordem moral do que físicos...” Atingimos os tempos anunciados! A Gênese cap. 17- Item 57 - Allan Kardec

“Quando, por conseguinte, a Humanidade está madura para subir um degrau, pode dizer-se que são chegados os tempos.”  Allan Kardec - A Gênese cap. 18 - Item 2.

Essa transformação se verificará por meio da encarnação de Espíritos melhores, que constituirão na Terra uma geração nova... Então, os Espíritos dos maus, que a morte vai ceifando dia a dia, e todos os que tentem deter a marcha das coisas serão daí excluídos, pois que viriam a estar deslocados entre os homens de bem, cuja felicidade perturbariam. Irão para mundos novos, menos adiantados, desempenhar missões penosas, trabalhando pelo seu próprio adiantamento, ao mesmo tempo que trabalharão pelo de seus irmãos mais atrasados. Allan Kardec - O livro dos Espíritos - Q. 1019 - São Luís

“Em cada criança que nascer em vez de um Espírito atrasado e inclinado ao mal, que antes nela encarnaria, virá um Espírito mais adiantado e propenso ao bem.”  Allan Kardec - A Gênese cap. 18- Item 27.

Falar-vos-ei esta noite das imigrações de Espíritos adiantados que vêm encarnar-se em vossa Terra. Já esses novos mensageiros tomaram o bastão de peregrino; eles já se espalham aos milhares em vosso globo; por toda parte são dispostos pelos Espíritos que dirigem o movimento de transformação por grupos, por séries. Sim, grandes mensageiros estão entre vós. São eles que se tornarão os sustentáculos da geração futura. Por toda parte Deus espalhou esteios para a doutrina. Eles surgirão no devido tempo e lugar. IMIGRAÇÃO DE ESPÍRITOS SUPERIORES PARA A TERRA, Revista Espírita 1865 » Médium Sr. Delanne MESMER

Havendo chegado o tempo, GRANDE EMIGRAÇÃO SE VERIFICA dos que a habitam.  Allan Kardec - A Gênese cap. 18- Item 27.
Não haverá, pois, exclusão definitiva senão para os Espíritos essencialmente rebeldes, aqueles que o ORGULHO E O EGOÍSMO, mais do que a ignorância, tornaram surdos à voz do bem e da razão. Allan Kardec – Obras Póstumas – Regeneração da humanidade
As criaturas que: PRATICAM O MAL PELO MAL ,ainda não tocados pelo sentimento do Bem, os quais, já não sendo dignos do planeta transformado. SERÃO EXCLUIDOS, porque senão lhe ocasionariam de novo perturbação e confusão e constituiriam obstáculo ao progresso. “Irão expiar o endurecimento de seus corações, UNS EM MUNDOS INFERIORES, OUTROS EM RAÇAS TERRESTRES AINDA ATRASADAS, equivalentes a mundos daquela ordem, aos quais levarão os conhecimentos que hajam adquirido, tendo por missão fazê-las avançar”.  O que distingue os Espíritos atrasados é, em primeiro lugar a REVOLTA CONTRA DEUS, pelo se negarem a reconhecer qualquer poder superior aos poderes humanos.

A propensão instintiva para as paixões degradantes, para os sentimentos antifraternos de egoísmo, de orgulho, de inveja, de ciúme; enfim, o apego a tudo o que é material: a sensualidade, ambição, desejo, avidez. Allan Kardec - A Gênese cap. 18- Item 27. 

“...Não se comporá exclusivamente de Espíritos eminentemente superiores, mas dos que... se acham predispostos a assimilar todas as ideias progressistas e aptos a secundar o movimento de regeneração.” Allan Kardec - A Gênese cap. 18- Item 20.

Essa fase já se revela por sinais inequívocos, por tentativas de reformas úteis e que começam a encontrar eco. Allan Kardec - A Gênese cap. 18 - Item 22.

Outro sinal não menos característico do período em que entramos encontra-se na reação que se opera no sentido das ideias espiritualistas; na repulsão instintiva que se manifesta contra as ideias materialistas. Allan Kardec - A Gênese cap. 18 - Item 21.

Uma coisa que vos parecerá estranhável, mas que por isso não deixa de ser rigorosa verdade, é que o mundo dos Espíritos, mundo que vos rodeia, experimenta o contrachoque de todas as comoções que abalam o mundo dos encarnados.
(...) quando uma revolução social se produz na Terra, abala igualmente o mundo invisível, onde todas as paixões, boas e más, se exacerbam, como entre vós.
Dá-se então, durante algum tempo, verdadeira confusão geral, mas que passa como furacão, após o qual o céu volta a estar sereno, e a Humanidade, reconstituída sobre novas bases, imbuída de novas ideias, começa a percorrer nova etapa de progresso
Allan Kardec - A gênese, cap. XVIII –

Mas, uma mudança tão radical como a que se está elaborando não pode realizar-se sem comoções. Há, inevitavelmente, luta de ideias(...). É, pois, da luta das ideias que surgirão os graves acontecimentos preditos e não de cataclismos ou catástrofes puramente materiais(..). Allan Kardec, a Gênese, cap. XVIII - sinais dos tempos, item 9.

É natural que, num momento de transição de valores, campeiem o absurdo e o fantasioso, tentando adquirir cidadania moral, ao tempo em que empurram os cidadãos na direção do fosso da promiscuidade e do desespero, da fuga pelo tabaco, pelo álcool, pelas drogas aditivas, pela alucinação, pelo suicídio...
SEXO e OBSESSÃO, MANOEL P. DE MIRANDA, Introdução, P. 11.

O fato é que a Treva Organizada passa dos limites toleráveis, em matéria de audácia e temeridade, indo já ao ponto de insuflar esquemas oficiosos de desvirtuamento do senso moral dos infantes, a partir das próprias escolas primárias, num desafio aberto à capacidade de bom senso das autoridades e do povo de nossa abençoada nação. Leopoldo Machado, Campo Fértil. REFORMADOR, p. 308, Out. 1982.

É pela educação que as gerações se transformam e aperfeiçoam. Para uma sociedade nova é necessário homens novos. Por isso, a educação desde a infância é de importância capital. Léon Denis, Depois da Morte, Capítulo LIV – A Educação, P. 310.

Portanto, desprovida de princípios elevados, ignorando o alvo da existência, ela, no dia em que entra na vida pública, entrega-se a todas as ciladas, a todos os arrebatamentos da paixão, num meio sensual e corrompido. Léon Denis, Depois da Morte, Capítulo LIV – A Educação, P. 310.

A transformação só pode, portanto, se operar a longo prazo, gradualmente, passo a passo. A cada geração uma parte do véu se dissipa. O Espiritismo veio rasgá-lo de uma vez e, conseguindo corrigir no homem um único defeito que seja, já o terá habilitado a dar um grande passo que representa, para ele, um grande bem, porque facilitará os outros que terá que dar. Allan Kardec - O Livro dos Espíritos – Parte terceira cap. 8.

O Espiritismo não cria a renovação social; a madureza da Humanidade é que fará dessa renovação uma necessidade. Pelo seu poder moralizador, por suas tendências progressistas, pela amplitude de suas vistas, pela generalidade das questões que abrange, o Espiritismo é mais apto, do que qualquer outra doutrina, a secundar o movimento de regeneração; por isso, é ele contemporâneo desse movimento. Allan Kardec - A gênese, cap. XVIII - são chegados os tempos, item 25

No Livro Obras Postumas de Allan Kardec, numa das comunicações sobre a Regeneração da Humanidade extraí-se isto:  “Todas as Escrituras encerram grandes verdades, sob o véu da alegoria, e extraviaram-se os comentadores, que ficaram restritos à letra.  Faltou-lhes a chave para compreender o verdadeiro sentido, a qual está nas descobertas da ciência e nas leis do mundo invisível, que o Espiritismo veio revelar. Doravante, com o auxílio desses novos conhecimentos, o que era obscuro se tornará claro e inteligível. “(25 de abril de 1866. Paris. Resumo das comunicações transmitidas pelos Srs. M... e T... em estado sonambúlico.)

A Gênese dos Novos Tempos
“Em mensagem transmitida em 1862, constante de O Evangelho segundo o Espiritismo de Allan Kardec, o Espírito de Verdade observa; Aproxima-se o tempo em que se cumprirão as coisas anunciadas para a transformação da Humanidade.”

 Nós diremos que decorrem os processos da transformação, indo ao encontro dos novos tempos e que em nada irão derrogar a Lei, mas apenas dar-lhe sequência, pois a Lei do Progresso, tal como todas as Leis de Deus são imutáveis e infinitamente justas.
 A Terra é um planeta de provas e expiações, na verdade o seu habitat tem na sua génese, um plano onde o mal suplanta o bem, pois o orgulho e egoísmo são fatores acentuados em toda a Orbe e claro,  daí o espectro das dores e aflições anunciadas. No entanto estas mesmas dores não podem ser vistas com mau augúrio, mas sim, como a preparação para dias melhores.
Podemos dizer que a gênese dos novos tempos, tem alguns pólos estruturais, para que ela restabeleça a ordem da disposição moral, intelectual e espiritual de forma a fazer vencer a nova era, são; Reencarnação; Reforma Íntima; Reforço Espiritual.
 Após esses choques que dizimam populações, observam-se modificações, nas ideias de uma comunidade, e duma raça, isto pela ativação progressiva de espíritos encarnados e desencarnados. Allan Kardec, Cap XVIII - Sinais dos Tempos: Item 34, nos diz acerca dessa situação; “Opera-se um desses movimentos gerais destinados a realizar uma remodelação da humanidade.”

Indiferente a roda crença ou descrença, a realidade não requer anuência para existir e a maior parte dos fenômenos anunciados efetivamente aconteceu e acontece ainda hoje. Os acontecimentos no Planeta Terra assinalam este momento histórico da humanidade que prenunciam uma nova etapa de processo de reurbanização do mundo, tanto no extrafísico como no físico. Poucos estão atentos às possibilidades fenomênicas da ciência psíquica e espiritual; o homem dorme e não percebe esses eventos e ou menospreza seu alcance e chance que venham ocorrer.

E eis que o véu que separa os dois lados se desfaz e a realidade de ergue em dramas que se sucedem nos bastidores da vida pública, politica e mundana, histórias sórdidas e acontecimentos soberbos marcam este momento histórico da humanidade, momento tal que precede o grande degredo de uma parte substancial da humanidade terrestre.

É o retrato de cenas finais de um grande conflito em há séculos se envolve o mundo, ocorrendo à margem do romantismo habitual que são frutos de uma concepção equivocada da vida espiritual e de suas implicações no mundo na política humana. Desnudando o invisível surge um panorama novo, num universo muito mais real e consistente que os forjados pelos imaginários da crença popular, apregoados por certos sistemas de crenças fundamentadas em um religiosismo que se situa entre o destituído de nobreza, aferrado ao lado prático e material da vida e ao antiquado, ultrapassado.

O mundo velho se desfaz ante os fracassos da humanidade, mas já caminham entre nós uma geração nova, corporificados ou em espírito desempenhando papel importante neste momento de decisão, de um mundo a renascer das cinzas de si mesmo.

Seguindo o curso normal, sem maiores perturbações, evoluir a um patamar mais requintado física e espiritualmente, consumiria acreditamos mais ou menos mais uns 2.000 anos. Contudo a vibração do mundo está numa frequência cada vez mais densa, sob vários aspectos e o corretivo já se pôs a caminho, e o próprio magnetismo da Terra está em plena ação expurgando de si a podridrão do mundo velho, para que venha o novo.

Nenhuma criaturam nenhuma instituição, ninguém escapará de enfrentar o “juizo”. A dificuldade e a angustia destes dias, derivados da irresponsabilidade, da corrupção, das forças de oposição ao bem; enfim muito está em jogo e por acontecer. Quem tem olhos de para ver e ouvidos para ouvir, que veja e ouça.


Bibliografia:
Obras Postumas de Allan Kardec “(25 de abril de 1866. Paris. Resumo das comunicações transmitidas pelos Srs. M... e T... em estado sonambúlico.)
Obra da Génese de Allan Kadec; Cap . s; XI; XVIII
Obra Evangelho segundo Espiritismo de Allan Kardec
Obra Livro Dos Espíritos de Allan Kardec

AS DIMENSÕES DO AMOR E DO RESPEITO


“QUASE SEMPRE INCAPAZ DE AMAR AO PRÓXIMO, O HOMEM PODE, AO MENOS, RESPEITÁ-LO”

Quando compreendemos, respeitamos, e se respeitamos, amamos!

"Amai-vos, uns aos outros. Amai aos vossos inimigos, orai pelos que vos perseguem e caluniam”!
No contexto maior de que faz parte, o conhecido mandamento não se acha assim no imperativo da classificação gramatical, mas no subjuntivo, como uma exortação, uma suplica: "Que vos ameis uns aos outros”. Na verdade, é um pedido manso de quem sabe da dificuldade em ser atendido.
Ciente da dificuldade, mas ansioso por atender ao Mestre e exemplificar aos fiéis, Agostinho implora a Deus que lhe dê o amor que deve dar: "Dai-me o que me ordenais, e ordenai-me o que quiserdes" (Agostinho, Confissões). Este imperativo, como se sabe, define a ação que se leva a efeito com vistas a um retor¬no: "Se fizeres isto, terás aquilo."

Realmente, o homem se norteia, antes de tudo, pela lei do “do ut dês” (dou para que me dês).
Também pragmático Pedro via no amor a causa eficiente da libertação do que mais atormenta ao espírito cristão, que anseia o céu: "O amor cobre a multidão de pecados." "Cobre" ficou, talvez, por "anula", porque se apenas os "cobrisse", ficariam eles subjacentes nos recônditos da mente, de onde continuaria a cutilar o pobre pecador.
Da intensidade cósmica do amor também fala João: "Deus é amor." Solta do seu contexto, a frase parece um axioma, uma definição metafísica não sujeita a demonstração, e leva à suposição de que o santo faz do amor o próprio Deus: "Amor é Deus".
"Amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus, e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor”. Quer dizer: Deus é amoroso; quando amamos O conhecemos, porque nos fazemos semelhantes a Ele.
Aliás, costuma-se dividir o amor em "sagrado" e "profano", ou "divino" e "humano". O amor de João, de Pedro, de Agostinho, extensões do amor do Cristo, seria o amor sagrado, tanto quanto o de Francisco de Assis a estigmatizar-se em Alverne, e o de Teresa de Ávila a comburir-se em êxtases.

A FACE NEGATIVA DO AMOR
SÓ PODEMOS CONHECER A FACE NEGATIVA DO AMOR, PRECISAMENTE PORQUE É A NOSSA FACE!
Qual seria a face ou natureza negativa do amor?
É quando temos o percebimento de que "não somos amorosos".
Não devo dizer a mim mesmo: "Eu tenho de ser bom". O de que preciso é perceber que "não sou bom" e me pegar no meu desamor, que é inicio do amor.
Isso através de um percebimento dinâmico, sumamente interessado, em que não há condenação. Quando me apercebo de que não sou bom, de que não amo, nem por isso me condeno, dizendo de mim que sou mesquinho, um verme, um ser desprezível, abjeto.
O percebimento é dinâmico, mas passivo. Não posso mudá-lo, é impossível transformar a maldade em bondade, o desamor em amor. Quando conheço profundamente a maldade, ela começa por se enfraquecer, perde o império sobre mim, cessa inteiramente à sua ação, e este cessar é a bondade. Quanto preguiçoso se pega em sua preguiça ele tem tudo para mudar. Assim o ambicioso na sua ambição. o mentiroso na sua mentira. Só temos o positivo quando damos conta em nós do que é negativo.
O amor efloresce quando murcha o desamor.
Não posso chegar a alguém; dizer-lhe: "Ama-me!". Querer amar, forçar o amor, cultivar o amor, são contrassensos. O amor direcionado, objetivado, não é amor, tem, inclusive, outros nomes: desejo, apego, ciúme. O amor não visa resultados, é intransitivo, basta-se a si mesmo; é uma espontaneidade, uma expansão em si mesma, não se sujeita à vontade ou volição, não admite compulsões, simplesmente ama.
Gramaticalmente, admite-semas, o imperativo: "ama!", "amai!"; não se o admite afetivamente; pelo coração. Não basta querer o amor, forçar o amor.
Não conheço o amor pela sua vontade do querer. O amor não é matemática que se soma, se multiplica, Mas se por mim me interesso contenciosamente, descubro a vacuidade do meu coração, a aridez de minha alma, a ausência do amor em mim. E ao perceber esta ausência, ele aparece
Não posso, que não sei como ele é, não lhe posso idear formas ou substâncias para amor, dada a sua imaterialidade. O cultivo do amor, dito "sagrado", tanto quanto o do amor dito "profano", não leva ao amor em si.
O simples ato de qualificar o amor já lhe anula a essência: quem qualifica é o pensamento, e o amor não pode ser pensado, o intelecto não alcança o amor.
Quando cogito de objetivos, resultados, o amor não floresce. No cultivo do amor sagrado busco a Deus, ou o que penso seja Deus; no cultivo do amor profano busco satisfação sexual, sensual, a satisfação dos sentidos: amor à mulher, ao homem, aos prazeres generalizados que as coisas sensíveis oferecem.
O cultivo do amor é um mero forçar, desejo ainda no âmbito da incompreensão do desamor. Não se cultiva o amor, dá-se amor!
Quando surpreendo este – o desamor - em mim, desespero e lhe quero o oposto, sofro pro não amor, me desgosto, porque ensinaram-me, ou eu julgo que o amor seja o oposto do desamor, e não o é porque o amor não tem seu contrario. Basta a si mesmo.
Realmente, dele não se pode ter nenhuma ideia: a ideia é sempre uma concretização, uma materialização, um buscar que não se satisfaz. O amor não é concreto, material; é preciso que o concreto e material se desfaçam para que ele tenha lugar. O amor não pressupõe espaço e tempo, é atemporal e inespacial.
Deus! Acaso existe, assim esse amor?
Assim... abstrato, inconsútil, evanescente! Como poderei saber dele?
Quando penso que o tenho, já não o tenho mais. Ele não prende com as mãos, não se prende a minhas ansiedades. Que o digam os sempre ansiosos pela santidade do amor, que lhes parece o grau máximo do chamado amor "sagrado", e mais não é que desejo de poder.

O AMOR EXISTE!
Pode-se compreender isso, com naturalidade?
A compreensão é um ato de amor, de funda contensão do espírito. Não é possível forçar a compreensão de ninguém ao dizer-lhe: "Compreenda-me!" Ama-me! Eu é que compreendo!
A compreensão nasce da inteligência, nem "nasce": a compreensão "é" inteligência. Se o outro não a tem atilada, esclarecida, jamais me compreenderá. Qualquer forçamento pelo amor é simples estupidez. Estupidez do que força, e do que intenta compreender pelo esforço. O esforço intelectual não pode levar à compreensão, à bondade, ao amor, porque o intelecto é a própria incompreensão, não está na dimensão do amor, porque desama, interessado no prazer e na fuga da dor, nas coisas do seu interesse imediato. O intelecto nunca é contencioso, não é compassivo, não tem paixão-com.
O forçar soluções, em qualquer sentido, é desamor!
Ainda que às vezes tenha a aparência de amor"
O cultivo da aparência do amor que em geral conhecemos: o se caracteriza por uma atuação constante sobre os objetos do nosso amor, das nossas posses, do meu filho, da minha mulher, do meu carro; tudo isso que configura o"eu", o homem e a sua posição no mundo.
Isto parece muito claro: ninguém pode se esforçar para a conquista do que não conhece; se me posso esforçar, e para compreender o que me falta - sem culpas, sem punição, sem julgamentos e muito menos justificativas. Observo-me naquilo que sou, o que forma o meu interior a massa em que me consubstancio. Então compreendo e nessa compreensão nasce a compaixão.
Se não posso saber logicamente, discursivamente, intelectualmente que sou amoroso, como poderei saber que sou desamoroso?
Poderei sabê-lo pelos efeitos, visivelmente danosos, do desamor.
Poderei então saber que sou amoroso pelos efeitos visivelmente benéficos do amor?
O desamor sempre visa a resultados. Dos efeitos ruinosos dele eu posso saber, e em conseqüência perceber que sou desamoroso na sumidade da compreensão do desamor, já sou amoroso.

MENSAGEM

Meu irmão, na estrada da vida, todos somos viajores;
Para o caminho comum: ao encontro de Jesus;
Pare, pense, abençoa e segue,
Ama e confia na Sua Luz.

No sol ou na chuva, no trato do bem a fazer,
Volto à casa que me viu nascer.
Entre ramos e flores,
No sol do amanhecer.

As paredes em floradas de paz e amor,
Vivi sempre sozinha, na saudade e na dor.
O candeeiro aceso, o pequeno lume da lua,
Me fazem companhia e me dão amor.

Entre flores do caminho,
Eu vivi tão feliz,
Agora a carregar um mundo,
Que eu sempre quis.

Jasmim, perfumes e luar,
Que saudade que dá.
Do tempo em que vivi,
Deste lado de cá.

Por isso mesmo, amigos,
Lhes escrevo com saudades,
Do bem que nos serve,
Para quando aqui retornares.

Agua, chuva e trovão,
Nascedouro da fonte a doar,
A linfa que dessedenta,
A Terra sempre a se renovar.

Animais, cantorias e flores,
Que saudades, Deus meu;
Da Tua Misericórdia Infinita,
A cuidar do filho Teu.

Amor, esperança e ventura,
Desar e desespero;
Não deixe que te machuquem,
Pois que irás ganhar o mundo inteiro.

Ama, prossegue e vive,
Sempre no dom que te abençoa;
Hoje, semeadura; plantas;
Amanhã colhe, alimenta e doa.


Na resignação que espera,
Da esperança que nasce;
Feliz irmão que segue,
Na luz da Caridade.

Seja Luz por onde passa,
Lume que abriga;
Fonte que dessedenta,
Vida que exemplifica.

Porque do exemplo vivo,
Que se planta no caminho;
Se faz semente de amor,
No coração de quem anda sozinho.


Com o Evangelho de Jesus,
Se faz altar no coração;
Luz na própria Vida,
A iluminar na escuridão.

Planta, rega, cuida e abençoa,
No dom que te conduz;
Vive na Terra com alegria,
Mesmo que na sombra da cruz.

Pare irmão e enxerga,
A luz do bem a querer,
Que se extinga na Terra,
O mal a perecer.

Entre ramos e flores,
Caminhos, espinhos, alegria e dores;
Jesus é sempre nosso Mestre,
Do Amor, da Caridade por onde fores.

Prossiga na lição do Evangelho,
Que manda querer sem saber a quem;
Mora a gratidão no seu coração,
Abençoa sem ferir, amando sempre a alguém.


Mensagem psicografada em reunião de desenvolvimento mediúnico, pelo médium em desenvolvimento – José Luiz Maio – Espírito Evangelina