FRANCISCO
DE ASSIS: O HOMEM-PAZ
Francisco,
És,
para nós, fulgente referência de paz no mundo,
Onde
ainda nos debatemos em tormentos.
Olhos
de céus penetrantes com seu brilho profundo,
És
a estesia que alteia e bruni nossos sentimentos,
A
preparar-nos, conscientes, para que, ante as dores do povo,
Ante
as lágrimas das gentes, tenhamos de viver um mundo novo.
De
ter do amor maior acercamento,
De
entender e cantar todo o bem do Evangelho,
Que
ilumina, que transforma o homem-velho
Em
nobre servidor.
És,
pois, Amigo, qual uma estrela cadente,
A
trazer-nos grandiosa e diferente
Vibração
dos altos mundos.
E,
porque leva-nos a desenvolver esforços tão fecundos
Para
melhor atender aos reclamos da luz,
Tornas-te,
assim, profundamente sublimado,
Transformado
em mostra fiel de Jesus.
Fizeste
do amor teu lema,
Cantado
em quaisquer paragens,
Sob
duras tempestades ou nas tórridas estiagens,
Nos
abertos dias de sol ou nas noites mais escuras,
Junto
a corações sensíveis ou a quem emparedava em secura.
Tornaste
o amor teu mais formoso tema.
Deste
de ti e tu mesmo te deste,
Contando
apenas com as estrelas como sobreveste.
E
sem alegar cansaço, e sem mostrar enfado,
Serviste
imerso em contagiante alegria
A
quem de ti queria sempre um pouco mais.
Transformaste
a notívaga caligem em luz de pleno dia,
Viveste
pelo bem sempre aureolado,
Porque
eras, Francisco, o Homem-Paz.
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