quarta-feira, 19 de abril de 2017

HISTORIA ESPIRITUAL DA TERRA, OS CAPELINOS E AS CIVILIZAÇÕES - parte III


HISTORIA ESPIRITUAL DA TERRA - PARTE III
AMÉRICA – EURÁSIA – ISRAEL - MOISES

América, ainda não fora descoberta pelos europeus, mas já era habitada pelos povos de origem mongol, por meio dos quais os espíritos superiores ajudaram a erguer grandes civilizações, usando os alambaques capelinos. Foram eles que construíram as pirâmides do novo continente e as raças dos Astecas e Maias.

Na Eurásia, os povos foram movimentados pelos préstimos de espíritos renascidos com grandes missões, como Rhama, na Índia, e vários outros - que, aliás, a história se esqueceu de registrar -, além de guias espirituais, que inspiravam os povos a seguirem por certos caminhos.

No mundo astral havia milhões de espíritos ainda não renascidos e a espiritualidade incentivava a reprodução entre todos os povos e para acelerar a migração, e vários povos foram submetidos a alguns fenômenos de ordem natural, como secas, terremotos e inundações, que os obrigavam a deslocaram-se a procura terra mais férteis.

Um guardião especializado recebeu a incumbência de guiar uma pequena e esfacelada tribo do vale do Kuban, no Cáucaso, até Haran, no norte da Mesopotâmia. Assim o fez e este guardião tornou-se conhecido entre os hurritas, os descendentes de Hurri, como Yahweh.

Ele se manifestou para os hurritas como seu guia Yahweh que significa: Eu sou – considerado para os hurritas um deus da guerra, da vingança, das emboscadas e dos trovões. Yahweh mais tarde ficou conhecido como Javé entre os hebreus, (Jeová em português), quando foram escravos dos hurritas, portanto era um guia espiritual e não o Deus Único que era cultuado como El (o sem nome).

Um fato interessante: em nenhum momento Jesus se denominou Yahweh ou Javé ou Jeová para os hebreus, o que nos dá mais uma prova que Jesus não foi Yahveh, ou Javé ou Jeová.

Enquanto isso, os espíritos superiores, monitorando a evolução terrestre, depararam em Avram (um capelino degredado) um fanático e empedernido seguidor do deus Yahveh, (também escrito como Yahweh). Usando o nome do deus hurrita, o transformou numa divindade única e superior aos demais deuses da região. Sob a coordenação de um outro guia espiritual capelino que acompanhou os degredados e pela utilização de vasto grupo de espíritos seus comandados, foram incutindo nas mentes das almas a ideia de um Deus único.

Avram, depois chamado de Avraham e em seguida Abraão, deu origem a uma grande quantidade de filhos, que se espalhou pela região de Canaã e localidades vizinhas. Itzhak (Isaac), seu filho, deu origem a gêmeos, Esaú e Yacob (Jacó), e este último teve doze filhos que, junto com os hicsos, foram para o Kemet – Egito, em virtude de grande seca que devastou Canaã. Yacob (Jacó), devido a um sonho que tivera com o guia espiritual ficou muito perturbado, mudando seu nome para Israel - aquele que luta com Deus -, e um dos seus filhos, Yozheph (José), notabilizou-se no Egito por ter ajudado a debelar uma terrível seca que assolou a região. Yozheph era médium e intuido disse ao farão que viria a grande seca; ficou conhecido como Tsafenat-Paneac, um tati (primeiro-ministro) do faraó hicso Khian.

A tribo de Israel, entretanto, cometeu um grave crime ao matar os indefesos habitantes de Siquém e, com isto, perdeu o apoio direto de ter o guia espiritual esclarecido, que recebeu ordens de abandoná-los ao seu próprio destino. Os israelitas passariam a ser acompanhados de guias-mentores normais, e não mais de um grupo tão especializado como aquele que fora comandado por espíritos superiores.

Procurando um lugar para viverem, pois Canaã estava devastada pela seca, foram para as terras negras do Kemet fertilizadas pela cheias do Iterou mais tarde Rio Nilo (como assim o chamavam no Egito).

No Egito os descendentes de Israel formaram uma grande tribo, que ficou conhecida na história como os hebreus, tendo ficado no Egito por mais de 400 anos subordinados ao faraó que os recebeu, haja vista a falta de mão de obra operária para os serviços mais servis, uma mão de obra muito barata.

Nesse tempo todo - mais de 400 anos -, os hebreus eram chamados pelos egípcios de habirus - hebreus pobres e miseráveis - eram uma ralé, desprezados pelos próprios hebreus israelitas (que se achavam a elite hebraica) como não pertencendo à raça hebreia. Os habirus eram os “escravos” do poder econômico; trabalham pela comida, enquanto os israelitas eram proprietários de rebanhos de animais e os vendiam aos egípcios com muito lucro, principalmente para os templos que precisam de animais para os sacrifícios. Os egípcios se achavam não dignos de tratarem diretamente com os animais.

Na verdade depois destes 4 séculos, o faraó não mais queria os milhares de habirus em suas terras, pela imundice e doenças que traziam e por não ter como alimentá-los (eram cerca de 400 mil habirus) fora os israelitas que eram mais de 200 mil e tendo já terminado as obras que o faraó determinara e faltava inaugurá-la, por isso os habirus eram personas non grata, a escória de um povo que precisa ser retirada do Egito.

Pelos muitas gerações de hebreus que viveram no Egito, sendo que a média de idade não passava de 40 anos, até menos, conforme os trabalhos exercidos, esse povo perdeu as suas origens e passaram a cultuar os deuses egípcios e se achavam pertencente àquele povo e não queriam mais sair do Egito.

O faraó aproveitando-se de ter um neto bastardo: Ahmose = MOSCHÊ (Moisés), dá-lhe a missão de se retirar com esse povo do Egito; mas Ahmose encontrou grandes adversários nos israelitas ricos e nos contramestres de obras que viviam de escravizar o povo mais pobre com altos lucros. 

Moises era filho da princesa Hatshepsutt  de uma ligação espúria com um príncipe fenício que havia visitado o Egito para pagamento dos tributos anuais e por ali ficara um tempo, tendo sido um amor à primeira vista dele com a princesa, uma união não autorizado pelo seu pai, o faraó, que a desgraçara e mandara ter o filho em local distante para não ter o ridículo de uma filha não casada e um neto bastardo. Alguns historiadores a chamam de Tertumis e ou Termutis. Apesar disso Moisés foi educado nos conhecimentos egípcios nas escolas-templos e ali aprendeu tudo a respeito da cultura daquele povo, ficando muito tempo fora da capital viajando sempre, inclusive conhecendo os outros povos da época. O Faraó não o queria por perto.

Os administradores terrestres voltaram a movimentar as forças espirituais e, assim, Ahmose, MOSCHÊ (Moisés) neto do faraó Ramsés II. Tornou-se Moschê, o grande libertador do povo hebreu, o qual o conduziu para o deserto do Sinai, onde, naquelas longínquas plagas, moldou, como num cadinho ardente, um novo povo. Esse vasto processo foi coordenado por Orofiel, um guardião comandado de Mitraton, que assumiu a operação astral desse êxodo.

1232 A.C. – MÔSCHE (Moisés) SAIDA DO KEMET (EGITO)

Para acelerar a migração, vários povos foram submetidos a alguns fenômenos de ordem natural, como secas, terremotos e inundações, que os obrigavam a deslocaram-se. Foi nesse período que se deram as famosas pragas, que a Bíblia traz como produto de magias praticadas por Moises. A verdade é           que naquele ano não aconteceu as cheias do Nilo trazendo as pragas para a região. Os hebreus muito supersticiosos sacrificavam cordeiros para os deuses e passavam sangue nos portais das casas a título de proteção. Muitos morreram de ambos os lados por causa das pestes trazidas pelos animais que adentraram a cidade, rãs, sapos, ratos, insetos, moscas etc. Os fatos foram aproveitados como sendo motivo de castigos dos deuses para com o Egito, mas o Faraó, Moises e Aharon sabiam da estratégia para conseguirem a adesão dos hebreus.

A falta de comida, as pestes, favoreceram ainda mais a vontade do Faraó em mandar os hebreus embora, que resistentes não queriam sair do Egito, principalmente a elite “israelita” e os contramestres. Então Aharon (ou Araon) um dos chefes de tribo e amigo de Moises contou a história diferentemente dos fatos, dizendo que Yahveh havia mandado as pragas e que Moises havia convencido o faraó autorizar a saída dos hebreus. Moises não queria levar apenas a ralé pobre, mas também os judeus ricos e todos os israelitas, conforme combinado com o faraó, pois que estes queriam ficar.

Os administradores terrestres voltaram a movimentar as forças espirituais e, assim, Ahmose, neto do faraó Ramsés II, tornou-se Moschê, o grande libertador do povo hebreu, o qual o conduziu para o deserto do Sinai, onde, naquelas longínquas plagas, moldou, como num cadinho ardente, um novo povo. Esse vasto processo foi coordenado por Orofiel, o belo arcanjo de Mitraton, que assumiu a operação astral desse êxodo. Moises que havia vivido muito tempo em outras terras, conhecia muito bem os costumes da região, tendo vivido no deserto.

Era o ano de 1232 a.C. e Môsche (Moisés) estava com quarenta e dois anos, gozando de boa saúde física e mental. As duzentas e cinquenta mil pessoas do campo de Perramassu começaram a se movimentar. Havia cerca de duas mil e duzentas carroças, seis mil camelos, quatorze mil cabeças de gado e dezenove mil cabritos e ovelhas. Tudo havia sido permitido pelo faraó de ser levado.

Moveram-se a um e meio quilômetro por hora. Lento e desordenado, o grupo serpenteou o início do deserto em direção a Sukot. A aldeia ficava a cinquenta e dois quilômetros e, pelo andar da extensa caravana, levariam cinco dias para chegar lá. Após andarem oito horas, pararam e montaram acampamento. Haviam andado pouca coisa mais do que quatorze quilômetros e já estavam esgotados.

Naquela noite, Moschê reuniu-se com seus assessores diretos e estabeleceram nova forma de marcharem. A maioria sairá atabalhoada e chocara-se com os da frente. Era preciso que os grupos andassem de forma diferente. O grupo da frente devia sair primeiro, às seis horas, quando o sol nascia, e andar até às cinco horas da tarde. Os demais grupos sairiam com uma diferença de um quarto de horas, de forma a não pisarem uns nos calcanhares do outros. O último grupo sairia às nove horas da manhã e pararia de andar às sete horas da noite. Com isto imaginavam que poderiam andar dez horas por dia, a uma velocidade média de três quilômetros por hora.

No quarto dia chegaram em Sukot e acamparam por dois dias inteiros. Fundiram-se com os pastores do lugar, num número acima de cinquenta mil pessoas, dividindo-os de acordo com suas tribos. Remuniciaram-se de água e partiram novamente em direção a Tjeku, que ficava a poucos quilômetros de lá. Em Sukot, que queria dizer cabanas ou tendas em língua hebraica.

Em Tjeku, o grupo inicial ajuntou-se com os quase trezentos mil habirus que viviam lá, totalizando pouco mais de seiscentas mil pessoas, dividindo-os em tribos de acordo com suas procedências. Durante quase uma semana, o grande grupo uniu-se em torno dos doze grandes agrupamentos, e, no final, os relatórios foram enviados para Môsche e Oshea.

No oitavo dia, tentou-se fazer um censo, mas desistiram, já que a balbúrdia era grande e Môsche estava com inusitada pressa de partir. Os doze grupos foram divididos às pressas, e, no decorrer do tempo, haveria mudanças entre eles. Após esta primeira triagem, agora com todos os hebreus de Perramassu, Tjeku, Sukot, Baal-Safon e mais os pastores nômades e seus extensos rebanhos, o enorme grupo começou a se deslocar pelo caminho de Sur em direção a Canaã.

O faraó Merneptah havia discutido, na última reunião que haviam tido, que os grupos de habirus e israelitas poderiam ressentir-se a partir do momento em que entrassem nos deshéret - terra vermelha - pois o imenso calor, a falta de vegetação, a falta de orientação e os perigos latentes em cada duna poderiam levá-los à defecção e ao retorno às suas casas. Esta hipótese deveria ser combatida através de um estratagema que impedisse os hebreus de nunca mais voltarem ao Kemet.

No final do segundo dia de marchas, já tendo passado pelo lago Timsah, avançando cerca de vinte e dois quilômetros em direção ao deserto de Sur, os israelitas começaram a observar que uma força militar os estava flanqueando. Môsche foi logo notificado e todos ficaram muito alarmados.

O exército do Kemet, sobre bigas, ia muito mais rápido do que os hebreus, que se arrastavam sobre a areia quente do deserto. Môsche deu ordem para que o grupo da frente, a tribo de Reuben, se desviasse em direção ao Sul, numa tentativa de fugir das tropas do faraó, que iam velozmente cortando à frente da imensa coluna.

Eles estavam a mais de três mil metros de distância, sendo apenas visíveis no meio das colunas de poeira que seus carros de combate levantavam. Muitos hebreus estavam assustados, acreditando que os soldados os estavam perseguindo e que iriam massacrá-los em pleno deserto, deixando suas carcaças para os abutres e chacais.

Môsche dirigiu-se para a última coluna, os da tribo de Benjamim, e disse-lhes que ficassem calmos, pois Yahveh os protegeria. Realmente, alguns minutos mais tarde, a coluna de carros de combates parou, fechando o caminho para Canaã, mas não perseguindo os hebreus. Os últimos homens da fila observaram que os soldados não os estavam vendo, pois olhavam na direção deles, e eles não se mexiam.

A noite caiu e podiam se ver as luzes das fogueiras do acampamento dos soldados do faraó. Naquele instante, Moschê estava reunido com o Conselho de Anciãos, tentando deliberar sobre o que fazer.
- Não podemos ir pelo caminho de Sur, pois os soldados do faraó o estão bloqueando. O que faremos agora, Moschê? - perguntava um dos israelitas mais amedrontados.
- Será que o faraó mudou de ideia e resolveu nos levar de volta? - perguntava outro, ainda mais assustado.
Aharon, já totalmente prevenido, com um rosto preocupado e o cenho franzido de medo, dizia: - Não há dúvidas de que o faraó mudou de ideia. Só existe um caminho para Canaã e ele está bloqueado. Para onde iremos daqui?

Começou uma discussão entre as pessoas do conselho. Alguns queriam que os hebreus voltassem e outros que fugissem, embrenhando-se pelo deserto de Etam. Môsche deixou que se cansassem de falar e, no final, ofereceu a resposta esperada:
- Se Yahveh está conosco, não devemos temer ninguém. Ele nos salvará. Devemos nos desviar das forças do faraó e irmos em direção ao mar Vermelho, beirando-o até chegarmos à terra dos madianitas, porquanto sei que lá encontrarei guarida com Jetro, meu sogro.

- E os soldados do faraó?
- Se nos seguirem serão tragados pelo mar dos juncos que iremos beirar por toda a manhã. Se ficarem onde estão, sem conseguir nos enxergar, desistirão e voltarão para suas casas, dentro de poucos dias, quando terminarem suas provisões.

O Conselho ia voltar a discutir quando Môsche, com sua voz cava e olhar glacial, levantou-se e disse: - Yahveh-yire.
Em hebreu, isto significava que o Senhor proverá. Ahmose lembrara-se da lenda de Avraham que ia matar o filho Itzchak por ordem de Yahveh, quando o arcanjo Gabriel, no último instante, não permitiu e providenciou um cordeiro que estava preso pelos chifres numa espinheira para ser oferecido em holocausto.

E assim falando, saiu da tenda em direção a sua própria para descansar.
No outro dia, Oshea colocou a primeira tropa para mover-se e Môsche foi para a última fila dos benjamins. O imenso grupo começou a se mover lentamente e os kemetenses os seguiam a certa distância. Durante dois dias, os soldados seguiram os hebreus, que marchavam cada vez mais depressa enquanto que Môsche ficava na última fila.

PASSAGEM PELO MAR VERMELHO

No terceiro dia, viram o mar Vermelho e durante duas horas tangenciaram a praia, seguindo um roteiro preestabelecido. Oshea ia na frente, liderando o grupo, e Môsche fechava o último dos hebreus.

O mar, seguindo a maré, recuara cerca de trinta metros, permitindo que as enormes colunas margeassem pela praia. Cerca de dois quilômetros atrás dos hebreus, vinha o exército do Kemet com seus carros de combate. No entanto, o que não se podia esperar - poucos conheciam aquelas remotas plagas - era que a maré do local subisse rápido. Deste modo, alguns carros kemetenses foram alcançados pelo mar, que refluía. Alguns desses carros, em manobras lestas, retiraram-se de perto da praia, mas outros atolaram-se na areia molhada. Não passaram de vinte bigas, que se viram molhadas, pois o grosso do exército estava mais à esquerda do mar, não sendo afetado pela maré.

No entanto, os benjamins viram quando alguns carros dos soldados do faraó atolaram, exigindo que seus ocupantes descessem e empurrassem. Os animais ficaram agitados e, deste modo, criou-se um pequeno alvoroço na frente da tropa, o que, ao longe, visto pelos olhos dos amedrontados hebreus, pareceu que as águas do mar estava tragando o exército. Um exagero, pois ninguém ficou ferido, tendo o exército perdido apenas um cavalo com a perna quebrada e um carro que ficou atolado, tendo sido coberto pela água.

Naquele instante, Môsche disse aos últimos homens para que se apressassem, pois ele ficaria ali naquele lugar, junto com os anjos de Yahveh e combateria o faraó. Estava montado num camelo e não tinha nenhuma arma. Alguns queriam ficar com Môsche, mas ele foi taxativo:
- Vão e não olhem para trás.

Os homens partiram e Môsche ficou sozinho naquele pedaço do deserto.
Esperou por mais de uma hora quando uma biga foi avistada no horizonte. Algum tempo depois, a biga aproximou-se de Ahmose e o comandante do carro de combate reconheceu o neto de Ramassu II. Aproximou-se e disse-lhe em copta claro e perfeito:
- Salve mestre Ahmose.
Ahmose cumprimentou-o com um aceno de mão. O oficial perguntou-lhe:
- Está tudo certo? Podemos voltar daqui?
Môsche respondeu que sim. E o comandante disse, em tom jocoso:
- O general Sahuré vai gostar de saber. Ele está com humor péssimo por ter que andar neste forno. Mandou-lhe lembrar que o faraó Merneptah deverá atacar Canaã dentro de aproximadamente dez anos. Depois deste reide, você deverá levar seus habirus para lá e tomar conta daquele lugar.

Môsche sabia de tudo isto. Tudo fora minuciosamente planejado para que o exército do faraó aparecesse e forçasse os hebreus a descerem para o Sul. Se eles fossem para Canaã, seriam destroçados pelos habitantes daquele lugar. Com aquela manobra, ele pôde levar os hebreus para o miolo do deserto sem que eles reclamassem ou se recusassem a ir. Por outro lado, com os soldados do faraó em suas traseiras, eles perderam qualquer vontade de voltar. Agora, que estavam enfiados profundamente no deserto de Etam, não saberiam voltar.
Moschê agradeceu ao comandante e disse-lhe que estava tudo certo, estabelecendo Serabit El-Khadim, uma importante mina de turquesas e outros metais no Sinai, como ponto de contato.

Moschê voltou o resto do caminho sobre o dorso do camelo que o levara. Chegou ao acampamento quando o sol já havia se deitado. Deram-lhe comida e água para beber e quando lhe perguntaram onde estava o exército do faraó, ele falou laconicamente:
- O mar os tragou!

No outro dia, Moschê acordou um pouco mais tarde já que os benjamins eram os últimos a se moverem. Estava moído de ter andado no deserto atrás dos hebreus, e assim que saiu do seu abrigo provisório na tenda de um dos homens de Oshea, ele foi aclamado pela população. Não só os benjamins como todas as tribos já sabiam que os kemetenses haviam sido engolidos pelo mar de juncos que havia sido aberto por Moschê, no poder de Yahveh, e que estavam todos mortos.


Realmente, o mar deveria ter se aberto para deixar passar os filhos de Israel e se fechara matando os kemetenses. Era o grande milagre de Yahveh, feito através do seu enviado especial, Moschê. Moschê contou a verdade para Aharon e Oshea que riram da história, mas souberam aproveitar-se ainda mais deste milagre de Yahveh para fortalecer o ânimo do povo.

Continua parte IV

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