HISTORIA ESPIRITUAL DA TERRA
PARTE I – A QUEDA DOS ANJOS
RAÇA ADAMICA
O PARAISO PERDIDO
Só na nossa galáxia
existem mais de cem bilhões de sóis! Esses mundos incontáveis são como disse
Jesus, as muitas moradas da Casa do Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e
se aperfeiçoam os Filhos do Criador, a Grande Família Universal. São esses
mundos as grandes Escolas das Almas, Oficinas, Universidades e os Grandes
Laboratórios do Infinito. . . E são também berços da Vida. Assim como os
Grandes Espíritos são solidários entre si, também o são os mundos e as
Humanidades que eles governam em nome do Criador.
Conta a
tradição espiritual que quando Sírius,
da Constelação do Grande Cão, atingiu a posição de sistema de orbes regenerado,
muitos Espíritos orgulhosos e rebeldes
que lá habitavam foram transferidos para Capela, da Constelação do
Cocheiro, que era, na ocasião, um sistema de mundos de provas e expiações. No
transcurso dos milênios, esses degredados, já redimidos, regressaram, em sua
maioria a Sirius, ou se incorporaram ao mundo de Capela, ou como devotados
condutores, ou, porém, numerosas entidades, de poderosa inteligência, mas de
renitente coração, que não apenas perseveraram em sua rebeldia, mas lideraram,
além disso, legiões de tresloucados seguidores de suas incontinências.
Quando Capela
alcançou o estágio de orbes de regeneração, esses Espíritos indesejáveis em
Capela foram banidos para a Terra, onde a magnanimidade do Cristo os recebeu e
amparou, conforme nos narra Emmanuel em A Caminho da Luz, UM MUNDO EM
TRANSIÇÕES.
3.700 a.C. - Capela
A estrela de
Capela fica distante quarenta e dois anos-luz da Terra, na constelação do
Cocheiro, também chamada de Cabra. Essa bela e gigantesca estrela faz parte da
Via Láctea, galáxia que nos abriga. Capela é uma bela estrela. Cerca de
quatorze vezes maior do que o Sol tem uma emanação de calor levemente inferior
à de nosso astro-rei. É, em verdade, componente de um sistema estelar binário,
ou seja, um sistema estelar composto por duas estrelas, as quais gravitam uma
em torno da outra, e, em volta delas, num verdadeiro balé estelar, há um
cortejo constituído por inúmeros planetas, luas, cometas e asteroides.
Há cerca de
3.700 a.C., num dos planetas - Ahtilantê - que gravitam em torno da estrela
dupla Capela, existia uma humanidade muito parecida com a terrestre, à qual
pertencemos atualmente, apresentando notável padrão de evolução tecnológica. Naquela
época, Ahtilantê, o quinto, a partir de Capela, estava numa posição social e
econômica global muito parecida com a da Terra do século XX d.C. A humanidade
que lá existia apresentava graus de evolução espiritual extremamente
heterogêneos, similares aos terrestres do final do século XX, com pessoas
desejando o aperfeiçoamento do orbe enquanto outras apenas anelavam seu próprio
bem-estar.
Os
governadores espirituais do planeta, espíritos que tinham alcançado um grau
extraordinário de evolução, constataram que Ahtilantê teria que passar por um extenso expurgo espiritual.
Deveriam ser retiradas do planeta, espiritualmente, as almas que não tivessem
alcançado um determinado grau de evolução. Elas seriam levadas para outro orbe,
deslocando-se através do mundo astral, onde continuariam sua evolução
espiritual, através do processo natural dos renascimentos. No decorrer desse longo processo, que iria durar cerca
de oitenta e quatro anos, seriam dadas oportunidades de evolução aos
espíritos, tanto aos que já estavam jungidos à carne, como aos que estavam no
astral - dimensão espiritual mais próxima da material - através das magníficas
ocasiões do renascimento. Aqueles que demonstrassem endurecimento em suas
atitudes negativas perante a humanidade ahtilantê seriam retirados,
gradativamente, à medida que fossem falecendo fisicamente, para um outro
planeta que lhes seria mais propício, possibilitando que continuassem sua
evolução num plano mais adequado aos seus pendores ainda primitivos e
egoísticos.
Portanto, a última existência em Ahtilantê era
vital, pois demonstraria, pelas atitudes e pelos pendores do espírito,
se ele havia logrado alcançar um padrão vibratório satisfatório dos requisitos
de permanência num mundo mais evoluído e pronto para novos vôos ou se teria que passar pela dura
provação de um recomeço em planeta ainda atrasado.
Os
governadores espirituais do planeta escolheram para coordenar esse vasto
processo um espírito do astral superior chamado Varuna, que formou uma equipe
atuante em muitos setores para apoiá-lo em suas atividades. Um planejamento
detalhado foi encetado de tal forma que pudesse abranger de maneira correta
todos os aspectos envolvidos nesse grave cometimento. Diversas visitas ao
planeta que abrigaria parte da humanidade de Ahtilantê foram feitas, e, em
conjunto com os administradores espirituais desse mundo, o expurgo foi
adequadamente preparado.
Ahtilantê era um planeta com
mais de seis bilhões de habitantes e, além dos que estavam ali renascidos, existiam mais alguns bilhões de almas em estado
de erraticidade. O grande
expurgo abrangeria todos, tanto os renascidos como os que se demoravam no
astral inferior, especialmente os mergulhados nas mais densas trevas. Faziam
também parte dos passíveis de degredo os espíritos profundamente desajustados,
além dos assassinos enlouquecidos, dos suicidas, dos corruptos, dos depravados
e de uma corja imensa de elementos perniciosos.
Varuna,
espírito nobilíssimo, destacara-se por méritos próprios em todas as suas
atividades profissionais e pessoais, sendo correto, justo e íntegro. Adquirira
tamanho peso moral na vida política do planeta que era respeitado por todos, inclusive
por seus inimigos políticos e adversários em geral. Esse belo ser, forjado no
cadinho das experiências da vida, fora brutalmente assassinado por ordem de um
déspota que se apossara do império Hurukyan, um dos maiores daquele mundo.
Ahtilantê
era um planeta muito maior do que a Terra e apresentava algumas características
bem diferentes das do nosso lar atual. Sua
gravidade era bem menor e sua humanidade não era mamífera, e sim, oriunda dos
grandes répteis, que predominaram na pré-história ahtilantê. A atmosfera de Ahtilantê era bem mais
dulcificante do que a agreste e cambiante atmosfera terrestre. Tratava-se de
um verdadeiro paraíso, um jardim planetário, amparado por avançada tecnologia.
As grandes
distâncias eram percorridas por vimanas, aparelhos similares aos nossos aviões.
Os meios de telecomunicação, avançadíssimos, permitiam contato tridimensionais
em videofones com quase todos os quadrantes do planeta. Já existiam, também,
outras invenções fantásticas, especialmente na área da medicina. Os ahtilantes
estavam bastante adiantados no que diz respeito a viagens espaciais, pois já
tinham colonizado suas duas luas.
Contudo, a evolução moral dos ahtilantes muito
deixava a desejar. Apresentavam as deficiências comuns às da humanidade de
categoria média, nas quais se enquadram os seres humanos que superaram as fases
preliminares da jornada evolutiva, sem terem alcançado, não obstante, as luzes
da fraternidade plena.
Havia basicamente quatro raças
em Ahtilantê, os azuis, os verdes, os púrpuras e os cinzas. Os azuis e verdes eram
profundamente racistas, não tolerando miscigenação entre eles, acreditando que
os cinzas eram de origem inferior, podendo ser utilizados da forma como
desejassem.
Naquela
época, a escravidão já não existia, mas uma forma hedionda de servilismo econômico persistia entre as nações.
Por mais que os profetas ahtilantes tivessem enaltecido a origem única de todos
os espíritos no seio do Senhor, nosso Pai Amantíssimo, os ahtilantes ainda
continuavam a acreditar que a cor da pele, a posição social e o nome ilustre de
uma família eram corolários inseparáveis para a superioridade de alguém.
Aqueles cujo
próprio martírio e testemunho do sofrimento alheio não foram suficientes para
se renderem ao imperativo de profunda modificação interior foram deportados para um distante planeta azul, o qual os
administradores espirituais daquele jardim, ainda selvático, chamavam de Terra.
Esse processo, que envolveu quase
quarenta milhões de espíritos, trazidos como degredados para a Terra por
volta de 3.700 a.C., foi coordenado por Varuna e sua equipe multissetorial.
Tais degredados
não vieram, porém, sozinhos, alguns dos seus grandes líderes renunciaram, por
amor a eles, à felicidade do regresso a Sírius, e desceram, à sua frente, aos
vales de dor da Terra primitiva, na condição de Grandes Guardiães, colocando-se
humildemente a serviço do Cristo Planetário. É assim que, mesmo antes do
Messianato do Senhor Jesus, a História registra a passagem, entre os homens, de
luminosos Gênios Espirituais, como os respeitáveis Sacerdotes do Antigo Egito,
os veneráveis Mahatmas da velha índia e os vultos sumamente admiráveis de
Fo-Hi, Lao-Tsé, Confúcio, Buda, Esquilo, Heródoto e Sócrates.
No mesmo livro, "A Caminho a Luz", nos ensina Emmanuel, no item QUATRO GRANDES POVOS: As
raças adâmicas guardavam vaga lembrança da sua situação pregressa, tecendo o
hino sagrado das reminiscências. As tradições do paraíso perdido passaram de
gerações a gerações, até que ficassem arquivadas nas páginas da Bíblia. Aqueles
seres decaídos e degradados, a maneira de suas vidas passadas no mundo distante
da Capela, com o transcurso dos anos reuniram-se em quatro grandes grupos que
se fixaram depois nos povos mais antigos, obedecendo às afinidades sentimentais
e lingüísticas que os associavam na constelação do Cocheiro. Unidos, novamente,
na esteira do Tempo, formaram desse modo o grupo dos árias, a civilização do
Egito, o povo de Israel e as castas da Índia.
Dos
árias descende a maioria dos povos brancos da família indo-europeia nessa
descendência, porém, é necessário incluir os latinos, os celtas e os gregos,
além dos germanos e dos eslavos. As quatro grandes massas de degredados
formaram os pródromos de toda a organização das civilizações futuras,
introduzindo os mais largos benefícios no seio da raça amarela e da raça negra,
que já existiam.
É de grande interesse o estudo de sua
movimentação no curso da História. Através dessa análise, é possível
examinarem-se os defeitos e virtudes que trouxeram do seu paraíso longínquo,
bem como os antagonismos e idiossincrasias peculiares a cada qual. (Emmanuel
Os capelinos
(desencarnados) foram trazidos em levas que variavam de vinte mil a pouco mais
de duzentas mil almas. Sob a direção segura e amorosa dos administradores
espirituais, vinham em grandes
transportadores astrais, que venciam facilmente as grandes distâncias
siderais e que eram comandados por espíritos especializados em sua condução.
A Terra,
naquele tempo, era ocupada por uma plêiade de espíritos primitivos, os quais
serão sempre denominados terrestres nestes escritos, para diferenciá-los dos
capelinos que vieram degredados para cá, a fim de evoluírem e fazerem com que
outros evoluíssem.
Uma das funções dos capelinos,
aqui na Terra, era a de aceleradores evolutivos, especialmente no terreno
social e técnico. Embora fossem a escória de Ahtilantê, eram mais adiantados do
que os terrestres no que dizia respeito a níveis de inteligência, aptidão
social e, naturalmente, sagacidade.
Os
terrestres, ainda muito embrutecidos, ingênuos e apegados a rituais
tradicionais, pouco ou nada criavam de novo. Cada geração se apegava ao que a
anterior lhe ensinara, atitude muito similar à em que vemos demorarem-se os
nossos silvícolas, que estagiam comodamente no mesmo modo de vida há milhares
de anos.
Havia entre
os exilados um grupo de espíritos que, em Ahtilantê, se intitulavam de alambaques, ou seja, dragões. Esses
espíritos, muitos deles brilhantes e de sagaz inteligência, eram vítimas de sua
própria atitude negativa perante a existência, preferindo serem 'críticos a
atores da vida'. Muitos deles se
julgavam injustiçados quando em vida e, por causa desses fatos, aferravam-se em atitudes demoníacas perante
os maiores. Esses alambaques tinham
desenvolvido uma sociedade de desregramentos e abusos, sendo utilizados pela
justiça divina como elementos conscientizadores dos seres que cometiam atos de
caliginosa vilania.
Essa súcia
era, todavia, filha do Altíssimo e,
ainda que passível de deportação, deveria ser a artífice do exílio. Como
dominava vastas legiões de espíritos embrutecidos na prática do mal, era mais
fácil comandá-la do que aos guardiões do astral inferior, que não existiam em
número suficiente para uma expedição expiatória dessa envergadura. Por causa
disso, Varuna e seu guardião-mor Vartraghan foram até as mais densas trevas,
numa viagem inesquecível, para convidar os poderosos alambaques a se unirem a
eles e ajudarem as forças da evolução e da luz a triunfarem sobre eventuais
espíritos recalcitrantes.
Varuna,
através de sua atitude de desprendimento, de amor ao próximo e de integridade e
justiça, foi acolhido, após algum tempo, pela maioria dos alambaques, como o
grande mago, o Mykael, nome que passaria a adotar como forma de renovação que
ele mesmo se impôs ao vir para a Terra.
A grande
missão de Mykael era não apenas a de trazer as quase quarenta milhões de almas
capelinas para o exílio, porém, principalmente, fundamentalmente, levá-las de
volta ao caminho do Senhor, totalmente redimidas.
Consideremos o
que nos ensina Kardec em o Livro dos Espíritos Q.53 :
O homem surgiu em muitos pontos do globo terrestre?
“Sim e em épocas várias, o
que também constitui uma das causas da diversidade das raças. Depois,
dispersando-se os homens por climas diversos e aliando-se os de uma aos de
outras raças, novos tipos se formaram.” “Achou-se a Terra, assim, povoada de
Espíritos de diversas categorias, mais ou menos aptos ou rebeldes ao progresso. Recebendo os corpos a impressão do caráter do Espírito e
procriando-se esses corpos na conformidade dos respectivos tipos, resultaram
daí diferentes raças, quer quanto ao físico, quer quanto ao moral. [...]
Não foi portanto uniforme o progresso em toda a espécie humana.” Allan Kardec – A Gênese – Cap. XI – A
Gênese Espiritual - itens 30 e 32
Em Allan Kardec – A Gênese – Cap.XI – Gênese
espiritual - item 37.
De que forma ocorre o progresso da Raça Humana?
1. Seguindo o princípio
espiritual, lenta e gradualmente, em suas conquistas morais e intelectuais
através do vasto histórico da evolução anímica.
2. Pela renovação da população espiritual do orbe através das
emigrações e imigrações coletivas. “Essa transfusão que se efetua entre
a população encarnada de um planeta, igualmente se efetua entre os mundos, quer
individualmente, nas condições normais, quer por massas, em circunstâncias
especiais [...] de um mundo para outro, donde resulta a introdução, na
população de um deles, de elementos inteiramente novos. Novas raças de
Espíritos, vindo misturar-se às existentes, constituem novas raças de homens.
[...] Consigo trazem eles sempre a inteligência e a intuição dos conhecimentos
que possuem.”
A SEGUIR
PARTE II
SUMÉRIOS, EGIPICIOS E HEBREUS
Fascinante. Tenho um questionamento. Eram quase 40 milhoes de degredados. Sendo a terra ainda primitiva creio que de terraqueos haviam menos que isso. Dentro desse raciocinio, nessa nova transição há ainda muitos capelinos aqui?
ResponderExcluirPelo que nos traz a espiritualidade, ainda temos em nosso planeta remanescentes de capelinos, que em muitas obras são chamados de "Os Dragões". Veja que o próprio André Luiz, no livro Libertação nos traz noticias dos dragões. Veja também a obra "Dragões" autoria espiritual de Maria Modesto Cravo, psicografado pelo médium Wanderley Oliveira, mais o livro Transição Planetária de Manoel Philomeno psicografado pelo Divaldo.
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