TRANSIÇÃO PLANETÁRIA II
Somos bilhões de almas no planeta, seja no corpo físico ou fora dele, em
busca de esperança e paz, para que suas vidas tenham sentido e rumo na direção
do progresso e possamos nos libertar do sofrimento que nos encontramos há
milênios.
No plano astral do planeta Terra, encontram-se colônias de um submundo
formado por espíritos desencarnados. Nelas existem penúria e injustiça, dor e
doença, fome e loucura. Por conta dessa carga vibratória ignorada pelo homem
encarnado, pesa sobre a economia das nações em desenvolvimento um ônus que não
é apresentado nos projetos de assistência social dos órgãos públicos, gerando
reflexos substanciais na sociedade dos encarnados.
Muitas mudanças aconteceram na vida espiritual da Terra criando cenários
de dor. Encarnados sustentados por espíritos ociosos do plano espiritual,
padecendo da terrível doença da sensação de inutilidade, insuflando vícios de
prazer e fuga, incentivando, no plano físico, a mutação de doenças
desconhecidas e de difícil diagnóstico, onde a obsessão campeia desenfreada.
Um simples restaurante de portas abertas para a rua pode tornar-se
pasto de usufruto coletivo de desencarnados atordoados. A mendicância física
que é vista na porta de uma padaria, de uma loja de guloseimas ou de um
ambiente comercial não é nada comparado com a espiritual.
Quem vê as cracolândias nem imagina os grupos de viciados que se
formam no astral dos centros urbanos, onde a vida acontece com os mais variados
interesses escusos e onde se movimentam as ações de ganho das empresas e
organizações do plano físico.
O submundo já não se comporta nas regiões subcrostais da Terra e se
transpôs para as avenidas e escolas, prisões e templos, barracos e mansões,
instituições e centros de lazer. O inferno literalmente se deslocou para o solo
terreno.
Quem vê a situação dos países subdesenvolvidos, como foi divulgado na
mídia, onde crianças no Haiti, na ausência de qualquer outro alimento, comem biscoitos de barro, pode ter uma noção dos quadros cruéis de dor espiritual no mundo
astral em decorrência dos fatos que ocorrem na vida física, onde a maioria dos
homens reencarnados não identifica claramente, mas que os faz padecer todos os
dias em seus pensamentos e sentimentos.
Todos já somos capazes de sentir o peso psíquico do planeta. Este
outro lado da transição planetária é um movimento que marcha acelerado e
intensamente repleto de efeitos no mundo físico.
Os dois planos da vida estão tão intimamente entrelaçados tamanha
identidade de propósitos e de condutas. O fundamentalismo e a política, a
educação e a religião, a cultura e arte, a guerra e a corrupção, a ganância e o
desejo de domínio estão estreitamente conectados com as falanges trevosas no
mundo dos espíritos há milênios.
A espiritualidade está nos umbrais da Terra conclamando operários ativos
e destemidos do mundo físico para esse momento. Impossível a regeneração do
planeta sem a limpeza do submundo astral, onde ainda se encontram as raízes de
toda a maldade e de todos os problemas do planeta, em todos os tempos de sua
história.
Para isso, faz-se necessário o desenvolvimento de relações honestas,
autênticas e sólidas, que estimule a humildade e a fraternidade. Esse chamado
para os tempos novos da regeneração planetária solicita organizações alinhadas
com a despretensão, a simplicidade e o desejo sincero de ser útil.
Nos bastidores da transição, trafegam os mais dolorosos quadros de
enfermidade moral pedindo nosso auxílio. Todos podem oferecer algo pelas vias
do coração. Estendamos nossa rede de luz e socorro neste momento tão decisivo da
nossa casa planetária; nossa família espiritual, formada por laços longínquos na
noite dos tempos,
São chegados
os tempos, dizem-nos de todas as partes, marcados por Deus, em que grandes
acontecimentos se vão dar para regeneração da Humanidade.
Allan Kardec - A gênese,
cap. XVIII - são chegados os tempos, item 1.
Indiferente
a toda crença ou descrença, a realidade não requer anuência para existir e a maior
parte dos fenomenos anunciados efetivamene aconteceu e acontece ainda hoje. Os
acontecimentos no Planeta Terra assinalam este momento histórico da humanidade
que prenuncia uma nova etapa de preocesso de tranformação do mundo, tanto no
extrafísico como no físico. O homem dorme e não percebe esses eventos e ou
menospreza seu alcance e chance que venham ocorrer.
Mas,
eis que o véu que separa os dois lados se desfaz e a realidade de ergue em
dramas que se sucedem nos bastidores da vida pública, politica e mundana,
histórias sordidas e acontecimentos soberbos marcam este momento histório da
humanidade, momento tal que precede o grande degredo de uma parte
substancial da humanidade terrestre, assim como aconteceu com os capelinos,
conforme narra Emmanuel:
“Há
muitos milênios, um dos orbes de Capela, (Constelação do Cocheiro), que guarda muitas
afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de um dos seus
extraordinários ciclos evolutivos. [...] Alguns milhões de espíritos rebeldes
lá existiam, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos
cheios de piedade e virtudes, mas uma ação de saneamento geral os alijaria
daquela humanidade. [...] As grandes comunidades espirituais, Diretoras do
Cosmo, deliberaram, então, localizar aquelas entidades, que se tornaram
pertinazes no crime, aqui na Terra longínqua, onde aprenderiam a realizar, na
dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e
impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores. Foi
assim que Jesus recebeu, à luz do seu reino de amor e de justiça, aquela turba
de seres sofredores e infelizes. [...] Reencarnariam no seio das raças
ignorantes e primitivas, a lembrarem o paraíso perdido nos firmamentos distantes.” Emmanuel/Francisco C. Xavier – A Caminho da Luz – Cap. III.
Mas, esta é outra
história que pretendemos contar em detalhes no nosso próximo artigo: História Espiritual
da Terra.
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